Hoje fiquei pensando em como seria bom se todos nós "pudessemos" fazer vários cursos, nos formar em várias profissões. Se o mundo fosse tomado só de conhecimento. Onde todo mundo gostasse de ler, escrever, buscasse conhecer novas culturas... Ou se pelo menos todos que tem, realmente, essa vontade, tivessem oportunidade de adquirir essa sabedoria. É tão difícil nos dias de hoje poder buscar uma boa educação e estudo. Do básico ao superior. O ensino médio e fundamental de colégio público é de uma precariedade sem dimensão. O privado é uma vergonha, porque muitas vezes quem não quer aprender são os próprios alunos - só percebem depois que saíram o quanto perderam de aprender. O ensino superior é aquela polêmica: Cotas. Justo ou não? Não sei. Não tenho uma opinião muito bem elaborado á respeito. Por um lado sim, por outro não. Quem não tem condições de pagar um faculdade privada e não teve uma base muito reforçada, talvez mereça uma chance como essa. Afinal, que culpa tem a pessoa de não ter dinheiro suficiente? Por outro lado, não acho certo essa descriminação com quem tem condições, muitas vezes nem tanta, quanto alguns imaginam. Estudaram e se esforçaram todos esses anos para conseguir entrar numa faculdade pública. E aí? Quando chega a vez deles de entrar, tá lá. A nova lei das cotas. Pra alguns sorte, outros, muito azar. Mas estamos aí né. Com tantas outras injustiças e irregularidades nesse Brasil, resolvi falar sobre essa. Talvez seja só mais uma tentiva de justiça mal elaborada. Entendem? Empurram com a barriga o problema real e tentam uma solução mais imediata. Afinal que mal tem se nem todos saem satisfeitos. Aqui é assim mesmo.
Essa descriminação acaba criando cada vez mais richas e preconceito. Este pequeno parágrafo narra um pouco do que acontece:
"Seguindo esse sistema, os alunos são classificados pela sua condição sócio-econômica e pela raça. As vagas na universidade são distribuídas segundo essa classificação. Em geral, 50% são reservadas para pobres, negros, índios e deficientes físicos vindos da escola pública. A proporção poderá ser adaptada, em cada Estado, em função dos dados do censo. Como o sistema não cria novas vagas, os restantes 50% das vagas irão para todos os demais candidatos. Estes terão que obter uma nota mínima bem mais alta. Assim, cria-se campo fértil para tensões: pobres X ricos; negros X brancos; escola pública X privada."